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28 de janeiro de 2014

O Blog apoia! - Colaborador:http://oglobo.globo.com/rio/bairros/eventos-convocam-protestos-contra-preco-surreal-de-cerveja-11428818

Eventos convocam protestos contra preço surreal de cerveja

  • 'Isoporzaços' acontecem em bairros da Zona Sul, Tijuca e na cidade de Niterói
O GLOBO (EMAIL)
Publicado: 
Cercada de bares, a Praça São Salvador, em Laranjeiras, é concorrida à noite Foto: Marcio Alves / Agência O Globo
Cercada de bares, a Praça São Salvador, em Laranjeiras, é concorrida à noite Marcio Alves / Agência O Globo
RIO – Reclamar já não basta. Para driblar os preços surreais da cerveja no Rio e em Niterói - que chegam a R$ 10 na praia -, grupos de amigos vêm se organizando pelas redes sociais para marcar os “isoporzaços”. Pela definição de algumas convocações, seria um “evento etílico-político contra a ganância dos bares”. Com o lema “Queremos Heineken a R$ 3!”, os organizadores do “isoporzaço” na Praça São Salvador, em Laranjeiras, pedem para os participantes levarem a sua própria bebida. Marcado para a próxima quinta-feira, dia 30, o evento já tinha quase mil pessoas confirmadas até a tarde desta terça-feira.
- Confirmei e convidei vários outros amigos que moram nas redondezas. Frequento a praça e acho abusivos os aumentos sazonais que rolam – diz a publicitária Luciana Cruz. – Acho válido esse tipo de posicionamento. É um jeito de expressar a nossa indignação de maneira leve e humorada, bem ao estilo carioca.
A indignação e o bom humor não ficam restritos aos bairros da Zona Sul. Na sexta-feira, é a vez de os tijucanos irem à Praça Vanhargen de isopor e bolsa térmica para boicotar os bares da região e “beber muito mais barato”.
- A galera tem sentido a alta por conta da chegada da Copa – diz o designer Cristiano Zoucas, lembrando que não é só pela cerveja mais barata. – O isoporzinho acaba com o limite da mesa, onde começa uma e termina outra. O barato vai ser beber com gente nova, apesar de ter começado como um protesto.
Mas Cristiano acredita que essa onda não dure muito tempo.
- É ótimo na primeira, legal na segunda, na terceira a gente fala: “Vamos para um bar?” – brinca. - Até porque a galera vai precisar ir ao banheiro e em alguma hora vai apelar para o bar.
Para evitar que a manifestação seja furada por idas aos banheiros de bares, os organizadores do evento na Praça São Salvador estão tentando colocar banheiros químicos na praça no dia do isoporzaço. Ainda não se sabe se será instalado pela prefeitura ou alugado pelo grupo, que orçou cada cabine a R$ 3.500.
Na sexta, os isoporzaços acontecem na Praia do Leme, às 19h, e na Praça Saiqui, em Vila Valqueire, às 21h. Em Niterói, dois eventos estão marcados para o sábado, às 20h. Um na Praça Getúlio Vargas, em Icaraí, e o outro no Jardim Icaraí.

Guiana Francesa, novo país visitante....

Guiana Francesa (em francêsGuyane française, oficialmente apenas Guyane) é um departamento ultramarino da França (département d'outre-mer, em francês) na costa atlântica da América do Sul (e, como tal, é o principal território da União Europeia no continente). Ocupa uma superfície com cerca de 91 000 km2, limitada ao norte pelo Oceano Atlântico, a leste e a sul pelo Brasil (estado do Amapá) e a oeste pelo Suriname (junto à fronteira com este país está a cidade de Saint-Laurent-du-Maroni). Sua capital e principal cidade é Caiena (Cayenne). O idioma oficial é o francês, mas também se falam o dialeto taki-taki, das comunidades negras, várias línguas ameríndias e as das minorias imigradas. A religião católica predomina.

História[editar | editar código-fonte]


Mapa das guianas dentro do Reino da Granada.
Colônia francesa até 1946, desde então a Guiana Francesa é um departamento ultramarino francês. Como parte integral da República Francesa, a Guiana Francesa é representada no Senado e na Assembleia Nacional da França, seus cidadãos participam das eleições para presidente da República Francesa. Como parcela do território francês tanto quanto as partes da República Francesa localizadas no continente europeu, a Guiana Francesa é considerada parte da União Europeia, e a moeda local é o Euro.
Vicente Yáñez Pinzón foi o primeiro explorador da costa das Guianas, em 1500. Iludidos pela mítica cidade do ouro (Eldorado), numerosos aventureiros buscaram inutilmente fortuna na região. Comerciantes franceses abriram um centro comercial em Sinnamary, em 1624, e outro em Caiena, fundada em 1637.
Depois, Caiena foi tomada pelos holandeses que, expulsos em 1664, voltaram a assentar-se em 1676. O Tratado de Breda, de 1667, legitimou a posse do território pela França, e o Tratado de Utrecht fixou as fronteiras com o Brasil em 1713. Os jesuítas foram expulsos em 1762, o que provocou a dispersão dos índios que viviam nas missões. Na expedição colonizadora de Kourou (de 1763 a 1765), morreram cerca de 14 000 pessoas, a maioria europeus. A revolução francesa pouco repercutiu na colônia, onde a escravidão foi abolida em 1794 e restabelecida em 1802. Em 1809, a Guiana, a começar por Caiena, foi ocupada pela tropas luso-brasileiras, e devolvida em 1817.
A abolição definitiva da escravatura, em 1848, arruinou as plantações, situação agravada com o descobrimento de jazidas de ouro em 1855, pois a escassa mão-de-obra abandonou a agricultura. Entre 1852 e 1939, mais de setenta mil franceses foram deportados e confinados nas penitenciárias. De 1852 a 1858, os presos deportados da França eram transportados para as ilhas da salvação (Saint Joseph, Royale e do Diabo) e para os campos de trabalho forçado em Kourou e outros espalhados pelo território. O presídio de Saint Laurent du Maroni estabeleceu-se em 1858.O problema dos limites com o Brasil foi resolvido definitivamente quando o barão do Rio Branco provou que "o rio de Vicente Pinzón", delimitador da fronteira, era o Oiapoque.
Quanto à questão do Amapá, foi solucionada em 1900 por laudo arbitral do presidente do Conselho Federal da Suíça. Com isso, terminaram as investidas francesas na fronteira. Uma experiência colonizadora positiva foi empreendida entre 1827 e 1846, em Mana, pela madre Anne-Marie Javouhey, que criou uma comunidade para a educação cristã de escravos libertados. Os habitantes tornaram-se cidadãos franceses em 1848 e desde 1887 têm representação na assembleia. Em 1946, a Guiana tornou-se departamento da França.
Há presença francesa na região desde pelo menos 1644. No entanto, entre 1809 e 1817, esteve anexada ao Brasil (até 1815, vice-reino de Portugal, após essa data, Reino Unido de Portugal e Algarves). De 1852 a 1945 prisioneiros comuns e políticos eram deportados da França continental para a então colônia, e em especial para a Ilha do Diabo. Muitos deles viriam a morrer de doenças tropicais. Entre os prisioneiros célebres que por aí passaram estão Alfred Dreyfus e Louise Michel. O livro Papillon, de Henri Charrière, mais tarde adaptado em filme, retratou o cotidiano de condenados e o tratamento brutal ao qual eram submetidos.

Economia[editar | editar código-fonte]

economia da Guiana Francesa é baseada principalmente na pesca e na extração mineral, principalmente aurífera (ouro). O departamento registra notável imigração ilegal, principalmente de brasileiros, haitianos, surinameses, atraídos pela possibilidade de obter renda em Euros.
Na segunda metade do século XX, a Guiana Francesa desenvolveu uma economia florescente, estimulada pela atividade no centro espacial deKourou, conhecida por hospedar a base de lançamento de foguetes e satélites da Agência Espacial Europeia (ESA). O aluguel da base de lançamento rende dividendos à administração local.
Centro Espacial de Kourou, construído a partir de 1968 pela Agência Espacial Europeia, contribuiu decisivamente para o desenvolvimento econômico da Guiana Francesa, não só por gerar empregos, mas também por introduzir tecnologia de ponta e informática à região. O sistema de transportes concentra-se no litoral. Há um aeroporto internacional em Rochambeau, perto de Caiena.
O programa denominado Plan Vert (Plano Verde) objetiva desenvolver a agricultura, a pecuária e a exploração florestal, e se baseia na imigração de colonos franceses. A pesca, principalmente de camarões, cresceu a partir de meados do século XX. As exportações incluem açúcar, mandioca, coco, banana, rum e madeira. A Guiana Francesa explora seus recursos minerais, sobretudo ouro e bauxita.

Demografia[editar | editar código-fonte]


Evolução demográfica entre 1961 e2003.
Sua população é de cerca de 200 000 habitantes (Dados de 2006). A idade média não passa dos 58 anos.
A maioria da população é constituída pelos crioulos ou mulatos, como resultado da contínua mestiçagem dos grupos procedentes da Europa, da Ásia e África, assim como de outras partes da América do Sul. Os índios, reduzidos a pequenas tribos, vivem na costa (caribes, aruaques e palicurs) e no interior (wayanas, oiampis e emérilons). Nas proximidades do Rio Maroni, descendentes de escravos foragidos no século XVIII conservaram seu modo de vida africano.

Novo visitante internacional - Áustria

Áustria (em alemãoÖsterreich [ˈøːstɘrɑeç]), oficialmente República da Áustria (Republik Österreich), é um país de cerca de 8,3 milhões de habitantes,2 localizado na Europa Central. Faz fronteira com a Alemanha e com a República Checa no norte, Eslováquia e Hungria a leste, Eslovênia e Itália a sul e Suíça e Liechtenstein a oeste. O território da Áustria abrange 83 872 quilômetros quadrados e é influenciado por um clima temperado e alpino. O terreno da Áustria é muito montanhoso, devido à presença dos Alpes; apenas 32% do país é inferior a 500 metros de altura e seu ponto mais alto está a 3797 metros.4 A maioria da população fala alemão,5 que também é língua oficial do país.1 Outros idiomas oficiais locais são croatahúngaro e esloveno.4
As origens da Áustria remetem-se ao tempo do Império Romano, quando um reino celta foi conquistado pelos romanos em 15 a.C., aproximadamente, e mais tarde tornou-seNoricum, uma província romana, em meados do século I d.C.,6 em uma área que abrangia a maior parte da Áustria atual. Em 788 d.C., o rei franco Carlos Magno conquistou a área e introduziu o cristianismo. Sob a dinastia nativa dos Habsburgo, a Áustria tornou-se uma das grandes potências da Europa. Em 1867, o Império Austríaco foi incorporado pela Áustria-Hungria. O Império Austro-Húngaro desmoronou em 1918 com o fim da Primeira Guerra Mundial. Depois de estabelecer a Primeira República Austríaca, em 1919, a Áustria foi, de facto, anexada à Grande Alemanha pelo regime nazista no chamado Anschluss, em 1938.7 Isto durou até o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, depois que a Áustria foi ocupada pelos Aliados. Em 1955, o Tratado do Estado Austríaco restabeleceu a Áustria como um Estado soberano e o fim da ocupação. No mesmo ano, oParlamento austríaco criou a Declaração de Neutralidade, que estabeleceu que o país se tornaria neutro.
Hoje, a Áustria é uma democracia representativa parlamentar composta por nove estados federais.4 8 A capital - com uma população superior a 1,6 milhão, a maior cidade da Áustria - é Viena.4 9 A Áustria é um dos países mais ricos no mundo, com um PIB nominal per capita de 43 570 dólares. O país tem desenvolvido um alto padrão de vida e em 2008 ficou na 14ª posição no mundo no Índice de Desenvolvimento Humano. A Áustria é um membro das Nações Unidas desde 1955,10 aderiu à União Europeia em 19954 e é um dos fundadores da OCDE.11 Áustria também assinou o Acordo de Schengen em 1995,12 e adotou a moeda europeia, o euro, em 1999.

História[editar | editar código-fonte]

Na pré-história, a região da Europa Central atualmente correspondente à Áustria foi ocupada antes da romanização por diversas tribos celtas. Foi habitada inicialmente por ilírios, aos quais posteriormente se juntariam os celtas provenientes do norte. O reino celta de Noricum foi reivindicado pelo Império Romano como província. Do ano 15 a.C. em diante, tornou-se uma província do Império Romano.
Com a queda do Império Romano (século IV), povos bárbaros incluindo hunosgodos,lombardos e vândalos cruzaram a fronteira em diversas ocasiões. Depois da queda do império, a região foi invadida por bávaroseslavos e ávaros.

Alta Idade Média[editar | editar código-fonte]

Durante o período das grandes migrações, os eslavos se transferiram para os Alpes quando teve início a expansão dos ávaros no século VII, misturando-se com a população celto-românica, e estabeleceram o reino da Caríntia, que incluía grande parte do atual território austríaco oriental e central. Enquanto isso, a tribo germânica dos bávaros ocupara o oeste da região durante os séculos V e VI, assim como na Baviera. Estes grupos se misturaram com a população retorromana.
Sob a pressão dos ávaros, a Caríntia perdeu sua independência para a Baviera em 745 d.C. e se tornou um margraviato. Durante os séculos seguintes, os assentamentos bávaros cruzaram a região que vai desde o Danúbio até a região dos Alpes, processo pelo qual a Áustria se tornou um país de fala alemã até os dias atuais.
Os bávaros passaram a estar sob o controle dos carolíngios e, consequentemente, formaram um ducado do Sacro Império Romano-Germânico. O duque Tassilão III da Baviera, que quisera manter a independência bávara, foi derrotado e o poder passou para Carlos Magno em 788 d.C..

Carlos Magno[editar | editar código-fonte]

Carlos Magno conquistou a região em 788 e introduziu o cristianismo. Como a parte oriental da França, as principais regiões que agora incluem a Áustria foram legadas à casa deBabenberg. A região era conhecida como a Marchia Orientalis e foi entregue a Leopoldo I da Áustria em 976.
O registro mais antigo do nome "Áustria" é de 996, no qual está inscrito como Ostarrîchi. Refere-se ao território governado pelos Babenberg. O termo ocidental "Áustria' não é determinado historicamente, embora parece ser uma tradução de "Marchia orientalis", que só chegou muito mais tarde.
Na Idade Média, o Império Carolíngio estabeleceu-se na região. Do século X até o século XIII, a Áustria esteve sob o domínio dos Babenberg, que foram sucedidos pela casa dosHabsburgo, cuja história se funde com a da Áustria desde esse momento até o fim da Primeira Guerra Mundial.
Os séculos seguintes caracterizam-se em primeiro lugar pela conformação do país. Em 1156, o Privilegium Minus Austria eleva o território à categoria de ducado. Em 1192, a família Babenberg adquiriu também o ducado da Estíria.
Com a morte de Frederico II em 1246, a dinastia dos Babengerg se extinguiu depois de aquele ser substituído por Karl Lotringen. Ottokar II da Boêmia controlou efetivamente aPrússia, a Estíria e a Caríntia. Seu reinado chegou ao seu fim quando foi derrotado em Dürnkrut por Rodolfo I de Habsburgo em 1278. Daí em diante, até a Primeira Guerra Mundial, a história da Áustria foi em grande parte a história de sua dinastia governante, a dos Habsburgo.

Habsburgo[editar | editar código-fonte]

Palácio de Schönbrunn, onde nasceu e morreu o imperador Francisco José I.
Nos séculos XIV e XV, os Habsburgo começaram a acumular outras províncias nas proximidades do Ducado da Áustria, como o Tirol, a Caríntia, a Estíria e a Gorizia.
Em 1438, o duque Alberto V foi escolhido como sucessor de seu sogro, o imperador Sigsmundo. Ainda que o próprio Alberto tenha reinado somente por um ano, a partir de então todos os imperadores do Sacro Império Romano-Germânico pertenceram à dinastia dos Habsburgo, com apenas uma exceção.
Ainda assim, os Habsburgo começaram a acumular territórios longe de suas terras hereditárias. Em 1477, o arquiduque Maximiliano I, filho único do imperador Frederico III, casou-se com a herdeira do Ducado de Borgonha e, portanto, adquiriu a maior parte dos Países Baixos para a família. Seu filho Felipe, o Formoso, casado com a herdeira da coroa deCastela e de Aragão, ampliou as possessões territoriais dos Habsburgo, sobretudo dos espanhóis. Em 1526, com a Batalha de Mohács, os governantes da Áustria ampliaram seus territórios, de forma que as partes da Boêmia e da Hungria que não eram ocupadas pelos otomanos ficaram sob seu domínio. A expansão otomana na Hungria deu lugar a frequentes conflitos entre os dois poderes, particularmente evidente na chamada Guerra Larga de 1593 até 1606.
Nos séculos XVII e XVIII, os Habsburgo ampliaram enormemente seus territórios ante a decomposição do poder otomano (1699 e 1718), e parte da herança hispânica (1713-1714) e polonesa (1772 e 1795). Os reinados de Maria Teresa (1740-1780) e de seu filho José II (1765-1790) foram um período de grande desenvolvimento social e político na monarquia (abolição da servidão, liberdade religiosa, abolição da tortura, reformas administrativas e judiciais, centralização administrativa, entre outras medidas), dentro do espírito dodespotismo esclarecido.
Fotografia aérea do Palácio Imperial deHofburg, em Viena, centro de poder da dinastia dos Habsburgos.
As guerras napoleônicas foram uma dura prova para a sobrevivência da monarquia. O imperador Francisco José I foi obrigado a abdicar da coroa do Sacro Império Romano-Germânico e viu seus domínios serem "divididos" pelos aliados de Napoleão Bonaparte; o Tirol foi ocupado pelo Reino da Baviera e pelo Reino da Itália, ocasionando na guerra de resistência tirolesa comandada por Andreas Hofer, considerado o maior herói tirolês. Também o Principado Episcopal de Trento, assim como o de Bressanone teve seu fim com a invasão francesa.
Com a queda de Napoleão na Rússia, a vitória das potências reforçou os Habsburgo, que com seu chanceler Metternich se tornaram os pilares para a restauração (1815-1848).
O surgimento do nacionalismo e as derrotas externas entre 1848 e 1866 (perda do Reino Lombardo-Vêneto) levaram à reorganização da monarquia, nascendo o Império Austro-Húngaro, tendo no imperador Francisco José Ie em sua esposa Isabel, conhecida como Sissi, seus maiores expoentes.
O Império Austro-Húngaro marcou o último período da monarquia dos Habsburgo (1867-1918) e um último suspiro da "velha Europa". Foi um período caracterizado pela permanente crise política entre as diversas nacionalidades, mas também por um grande desenvolvimento econômico, social e cultural que influenciou toda a Europa.

República Austríaca[editar | editar código-fonte]

Rathaus de Viena: sede do poder legislativo.
Em 1918, depois da derrota na Primeira Guerra Mundial e desmembramento do Império Austro-Húngaro, é criada a República da Áustria Alemã, depois modificada pelos vencedores da Primeira Guerra Mundial. A Áustria tornar-se-ia uma república parlamentarista, que foi caracterizada por permanente crise econômica, política e social. Em 1934, o chanceler Engelbert Dollfuss estabeleceu uma ditadura conservadora, que não conseguiu deter a expansão da Alemanha nazista.
A Áustria foi anexada pela Alemanha nazista em 1938 (o Anschluss), passando a ser o Ostmark dentro da Alemanha Nazista. Depois da derrota dos nazistas, as forças aliadas ocuparam a Áustria no fim da Segunda Guerra Mundial até 1955, ano em que o país voltou a ser plenamente independente, com a condição de permanecer neutro.
Os anos entre 1950 e 1960 marcam uma disputa territorial entre Áustria e Itália pelo território do Tirol Meridional, ocupado e anexado pela Itália em 1918. Grupos separatistas como oSüdtiroler Freiheitskämpfer e o MST (Movimento Separatista Trentino) chamaram a atenção internacional e a questão tirolesa foi parar nas Nações Unidas. Após negociações entre Viena e Roma, surge o Acordo Degasperi-Gruber sobre o pacote de autonomia regional concedido à região sul-tirolesa, a Itália (tendo a Áustria como tutora e observadora). O acordo garante até os dias atuais autonomia administrativa e fiscal às Província de Bolzano e Província de Trento.
Depois do colapso do comunismo no Leste Europeu, a Áustria aumentou sua participação nas questões europeias. Em 1995 a Áustria passou a integrar a União Europeia e em 1999 adotou como moeda o Euro.

Geografia[editar | editar código-fonte]

Mapa topográfico da Áustria.
A maior parte do território austríaco - dois terços do total - está localizada na seção oriental dos Alpes, que atingem altitudes de mais de 3000 metros. A população se encontra nos vales dos rios, entre os quais o Danúbio, que vai desde Passau, na fronteira com a Alemanha, passando por Linz e Viena, até Bratislava, na fronteira com a Eslováquia. Outro rio importante é o Inn, que passa por Innsbruck, com seu afluente Salzach, que cruza a cidade de Salzburgo. O Lago de Constança (Bodensee) é o maior do país e forma a tríplice fronteira com a Alemanha e a Suíça.
O clima predominante na Áustria é o continental úmido, com verões quentes (temperaturas variando de 20 °C a 35 °C) e invernos frios com temperaturas frequentemente abaixo de 0 °C, especialmente nas regiões dominadas pelos Alpes. Na planície da Panônia e no vale do Danúbio há menos incidência de chuvas que nas demais áreas do país.