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Segue abaixo, um pouquinho da sua história.
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O Paraguai (em espanhol: Paraguay; em guarani: Paraguái), oficialmente República do Paraguai (República del Paraguay; Tetã Paraguái), é um país do centro da América do Sul, limitado a norte e oeste pela Bolívia, a nordeste e leste pelo Brasil e a sul e oeste pela Argentina.[4] Sua capital é a cidade de Assunção.[5] O Paraguai é um dos dois países daAmérica do Sul que não possuem uma saída para o mar, juntamente com a Bolívia. Possui uma área de 406.752 km²,[6]um pouco maior que o estado brasileiro de Mato Grosso do Sul.[7] O nome do país é derivado da palavra guarani paraguái, que significa "de um grande rio".[8] O "grande rio" é o rio Paraguai, que divide o pais em duas regiões, Region Oriental eRegion Occidental (ou Chaco).[8]
Situado no centro-sul da América do Sul, o Paraguai possui extensa área plana no leste,[9] onde se cultiva soja, o principal produto de exportação.[10] A região de cerrado do Gran Chaco, a oeste, é usada para a pecuária.[11] O rio Paraguai, que liga o norte ao sul, é a principal via comercial num país sem acesso ao mar. Vivem no Paraguai muitosbrasileiros, os brasiguaios, que ocupam uma área cada vez maior junto da fronteira com o Brasil,[12] fonte de tensão com os habitantes locais.[13] Famoso centro de contrabando, o país é rota do tráfico internacional de drogas.[14] Após décadasde ditadura, o regime político é instável e padece de alto grau de corrupção.[15] As usinas hidrelétricas construídas em associação com o Brasil (Itaipu) e a Argentina (Yaciretá) fornecem energia abundante e barata ao país.
Etimologia
O topônimo Paraguay tem origem relativamente incerta; sabe-se que provém do guarani, e que teria sido dado inicialmente ao rio, porém não há uma etimologia fidedigna de seu significado no idioma.[17] As alternativas prováveis são "águas do mar" (de pará, "mar", guá, que denota origem, e ý, "água", significando "água que vem do mar",[8] onde "mar" provavelmente se refere ao Pantanal) ou uma modificação de payagua-í ("água" ou "rio dos paiaguás").[8] Em guarani costuma-se escrever o nome como Paraguái, e usa-se ocasionalmente a forma Paragua-y para se referir à cidade de Assunção.[8] Em tupi, o vocábulo teria origem no termo Paragoáy (de paragoá, "papagaio" e ý, "rio"), com o significado de "rio do papagaio".[18]
[editar]História
Ver artigo principal: História do Paraguai
Os primeiros colonos espanhóis chegaram ao Paraguai no início do século XVI.[19] A cidade de Assunção, fundada em 15 de agosto de 1537,[20] logo se tornou o centro de uma província nas colônias espanholas na América do Sul, conhecida como "Província Gigante de Indias".
…o Paraguai não chegou a formar grandes latifúndios exportadores, em mãos de uma camada poderosa de proprietários rurais, como aconteceu em muitos países latino-americanos. (…) Os camponeses livres, na sua maioria mestiços, haviam sido, no início do século XVIII, os protagonistas das grandes rebeliões "comuneras" contra os jesuítas e as autoridades espanholas ligadas a eles."[21] |
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Em 15 de maio de 1811, o Paraguai declarou a sua independência da Espanha, sem luta nem guerra. O Dr. José Gaspar García Rodríguez de Francia, mais conhecido como o "Dr. Francia", ou "O Supremo", governou o país até sua morte, ocorrida em 1840.
Sobre este caudilho afirmam Antonio Mendes Junior e Ricardo Maranhão:
As imensas terras dos jesuítas, que após sua expulsão, em meados do século XVIII, haviam passado para as mãos do Estado espanhol, foram arrendadas por baixo preço a camponeses livres. (…) "El Supremo" apoiou-se exclusivamente nos camponeses mestiços e índios. (…) preocupou-se muito com a educação primária dos mestiços: defensor do ensino obrigatório e gratuito, atacou o analfabetismo; ao morrer, em 1840, não existia um só analfabeto no Paraguai, caso único em toda a América Latina."[22] |
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Há um mito muito divulgado sobre o Paraguai dessa época que diz que o Paraguai era uma potência regional e um país autossuficiente, com um exército poderoso, procurando uma saída para o mar. Tal narrativa, segundo alguns historiadores, não passaria de um mito. O Paraguai de Francia e Solano López, segundo esses historiadores, nada mais seria que um país que buscava se fortalecer militarmente com medo de possíveis tentativas de anexação da Argentina. Outro fato importante ressaltado por alguns historiadores é que o Paraguai tinha, sim, uma receita de exportações baseada na madeira e na erva-mate. Ainda em oposição ao mito de um país industrializado e autossuficiente, alguns historiadores argumentam que o país, naquela época, não era industrializado nem tampouco era uma potência regional.
As perdas territoriais paraguaias para seus vizinhos começaram quando a província de Misiones foi cedida à Argentina em 1852 por Carlos Antonio López, pai de Francisco Solano López, em troca do reconhecimento argentino da independência paraguaia.[23] A província de Formosa foi perdida após a guerra do Paraguai, chamada pelos paraguaios de guerra de La Triple Alianza.
Para a Argentina, a guerra do Paraguai havia representado um passo decisivo para completar o processo de formação de seu estado nacional, pela eliminação ou incorporação da maioria das oposições provinciais ao governo de Buenos Aires. A oligarquia portenha sentia-se à vontade para aspirar à efetiva aplicação do tratado da Tríplice Aliança, que lhe daria de presente todo o chaco paraguaio. O governo argentino, chefiado então por Sarmiento (que sucedera a Mitre) e tendo como ministro das relações exteriores Tejedor, empenhou-se em pôr em prática sua política anexionista. (…) As discussões e disputas se arrastaram por dois anos, tornando-se mais graves a partir de janeiro de 1872, quando o barão de Cotegipe assinou um tratado em separado com o governo títere de Assunção. Os protestos de Buenos Aires levaram a um clima em que a possibilidade de guerra contra o império não era descartada. Principalmente porque o governo do Rio de Janeiro, apresentando-se como "benévolo", perante os paraguaios, contentou-se com a fixação de fronteiras nos limites reivindicados antes da guerra e contestados por Solano López. (…) Finalmente, a 3 de fevereiro de 1876, o tratado de Irigoyen-Machain entre Buenos Aires e Assunção, aceito pelo Rio de Janeiro, encerrou a questão. Segundo ele, a Argentina teria uma parte do território do Chaco até o rio Pilcomayo e as tropas brasileiras se retiravam do Paraguai, respeitando as cláusulas brasileiro-paraguaias de 1872."[24] |
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A chamada guerra do Paraguai desenvolveu-se entre 1865 a 1870, contra a Tríplice Aliança, composta pela Argentina, Brasil e Uruguai, apoiados economicamente pelo Reino Unido. Diversos motivos levaram os países envolvidos ao conflito bélico, que acabou custando muito ao Paraguai, como a perda do seu exército poderoso frente aos demais países da América do Sul, como também o mais grave, que foi a morte de dois terços da população do sexo masculino e a perda de territórios, em grande parte, para o Brasil e a Argentina: como resultado da guerra, que se encerrou em 1870, além de Misiones, os paraguaios perderam a região do Chaco correspondente à província de Formosa para a Argentina. Conforme transcrito acima, ambas as anexações foram definitivamente reconhecidas em 1876, depois do tratado de Irigoyen-Machain que firmou a paz com o governo de Buenos Aires. Uma parte do seu território (nordeste) foi anexada ao Mato Grosso (hoje, Mato Grosso do Sul). A economia paraguaia ficaria estagnada pelos cinquenta anos seguintes.
Tropas bolivianas invadiram o Paraguai em 1932, desencadeando a guerra do Chaco (1932-1935), que culminou com vitória paraguaia e a anexação do Chaco ao país.
Desde 1989, quando o regime militar de mais de 35 anos de Alfredo Stroessner teve fim, o Paraguai tem sido governado por presidentes eleitos democraticamente. Os maiores desafios do Paraguai, desde então, têm sido a crescente instabilidade política e a corrupção em alta.
[editar]Período colonial
Antes da chegada dos europeus, os territórios situados entre os rios Paraná e Paraguai eram ocupados pelos guaranis, que viviam da agricultura, da caça e da pesca. Acossados, no século XV, por tribos da região do Grande Chaco, os guaranis cruzaram o rio Paraguai e submeteram seus inimigos, levando o conflito aos limites meridionais do império Inca. Eram, assim, os aliados naturais dos primeiros exploradores europeus que procuravam rotas mais curtas para as minas do Peru.
Aleixo Garcia, que partiu do litoral brasileiro em 1524 e Sebastião Caboto, que subiu o Paraná em 1526, foram os primeiros a atingir as terras interiores da bacia Platina, hoje pertencentes ao Paraguai, mas coube a Domingos Martínez de Irala a primazia dos primeiros núcleos coloniais (1536-56). Juan de Ayolas, Juan de Salazar e Juan de Garay também realizaram penetrações na região. Irala lançou os fundamentos do Paraguai, que logo se transformou no centro da transformação espanhola na região sul-oriental da América do Sul. Sua política de colonização consistiu na delimitação das fronteiras com o Brasil através da construção de uma linha de fortes contra a expansão portuguesa, na fundação de vilas e na intensa miscigenação de espanhóis com guaranis, principal fator da formação da população do país.
A partir do início do século XVII e por mais de 150 anos, missões jesuíticas do sudeste do Paraguai exerceram governo efetivo sobre cerca de 100 000 índios com 33 reduções, as quais serviam como centros de conversão religiosa, de produção agropecuária, de comércio e manufaturas, mas também como postos avançados contra a expansão portuguesa.
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