Petrobras terá que pagar R$ 1 bilhão em compensações socioambientais do Comperj, afirma Minc.
Da Redação com agências.
As compensações socioambientais para operação do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) devem custar a Petrobras cerca de R$ 1 bilhão, estimou o secretário de Ambiente do Rio de Janeiro, Carlos Minc.
“A ordem de grandeza dessa compensação chega a R$ 1 bilhão”, Minc a jornalistas, após participar de nessa quarta-feira (4) de reunião com representantes da estatal, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e de municípios afetados pelo projeto para definir o Plano Diretor do Comperj.
Foram detalhadas as condicionantes que já estavam incluídas no licenciamento ambiental do projeto, concedido há três anos. Entre as principais condicionantes está o reflorestamento das margens dos rios Caceribu e Macacu, com o plantio de 4 milhões de mudas, sendo 1 milhão dentro da área do Comperj e 3 milhões fora do complexo, cujo contrato final deve ser assinado em dez dias, informou Minc.
O secretário estimou ainda que, a estatal terá que desembolsar cerca de R$ 400 milhões em obras de saneamento nas cidade de Itaboraí e Maricá como parte das compensações.
Segundo Minc, a Petrobras deverá aplicar cerca de R$ 200 milhões na construção de uma barragem em no rio Guapi-Açu e no aumento da vazão de uma estação de tratamento de aguá potável, que será usada para trabalhadores do Comperj que moram na região.
O diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, que participou da reunião, não confirmou o valor citado por Minc, e disse que a companhia ainda não tem definido o custo total das compensações.
O orçamento do complexo petroquímico está sendo reavaliado pela estatal. O projeto estimado inicialmente em US$ 8 bilhões, contemplava apenas uma planta petroquímica, mas foi ampliado para contemplar também duas refinarias.
Colaboração: Clébio
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