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13 de outubro de 2013

Tunísia - 46º País visitante.




Tunísia (em árabeتونسtransl.: Tūnis), oficialmente República Tunisina (الجمهورية التونسية, transl.: Al-Jumhūriyyah at-Tūnisiyyah) é um país da África do Norte que pertence à região do Magrebe. É limitada ao norte e o leste pelo mar Mediterrâneo, através do qual faz fronteira com a Itália, ficando especialmente próxima da Ilha de Pantelária e das Ilhas Pelágias. Possui fronteira ocidental com a Argélia (965 km) e a leste e sul com a Líbia (459 km). A sua capital e maior cidade é Túnis, que está situada no nordeste do país.
Quase 40% da superfície do território é ocupado pelo deserto do Saara. O restante é constituído de terras férteis, que foram berço da civilização cartaginesa, a qual atingiu o seu apogeu no século III a.C., antes de sucumbir ao Império Romano.
Muito tempo foi chamada Regência de Túnis, um beilhique (estado satélite) do Império Otomano. A Tunísia passou a ser um protetorado francês em 1881 e adquiriu a independência em 20 de Março de 1956. O país toma a denominação oficial de Reino da Tunísia com o final do mandato de Lamine Bey, que, no entanto, não levou nunca o título de rei, e é proclamado uma república em 25 de Julho de 1957.
Integrada nas principais comunidades internacionais, a Tunísia faz igualmente parte da Liga Árabe, da União Africana e da Comunidade dos estados de Sahel-Sahara, entre outras.

História[editar]

O território onde está a Tunísia foi colonizado no ano 1 000 a.C. pelos fenícios,3 povo de origem semita que fundamCartago, importante centro comercial do mar Mediterrâneo até a destruição pelos romanos em 146 a.C. Passou então a fazer parte do Império Romano. Os árabes conquistaram a região no século VII da Era Cristã e transformaram a cidade de Túnis no mais importante centro religioso islâmico do norte da África. Em 1574, a Tunísia é incorporada ao Império Turco-Otomano e permanece administrada por governadores turcos (beis) até 1881, quando se torna protetorado daFrança. Na Segunda Guerra Mundial, o país, ocupado pelos alemães, tornando-se em palco de combates. Com o fim do conflito floresce o movimento nacionalista tunisiano.

Nacionalismo e ditadura[editar]

Em 1956, a França concede independência à Tunísia.3 Habib Bourguiba, o principal líder nacionalista, é eleito para a presidência em 1959, transformando-se posteriormente em presidente vitalício.3 Em 1964, o seu partido torna-se o único legal. A invasão do sul do país pela Líbia, em 1980, é prontamente repelida. Greves e manifestações populares marcam os anos 80 e refletem crescente insatisfação com o governo Bourguiba. Em 1987, o líder é considerado incapaz de governar, sendo substituído pelo primeiro-ministro Zine El Abidine Ben Ali, que revoga a presidência vitalícia e estabelece a liberdade partidária. Há uma retomada do crescimento econômico, que chega a 4,8% em 1992, com incremento do turismo e das relações com a União Europeia (UE). Ben Ali e o seu partido vencem as eleições de 1994. O governo, porém, é acusado de perseguir a oposição, que no ano seguinte ganha as eleições em 47 prefeituras. O crescimento do fundamentalismo islâmico preocupa o governo. A condenação do presidente da Liga Tunisiana de Defesa dos Direitos Humanos a cinco anos de prisão, em janeiro de 1998, provoca protestos internacionais. Em maio, o governo anuncia um plano de privatização de 50 empresas estatais até o final de 1999. A partir de 18 de dezembro de 2010, o país assiste amassivos protestos populares que derrubaram o presidente Zine El Abidine Ben Ali, um movimento que ficou conhecido como Revolução de Jasmim.

Geografia[editar]

Clima[editar]

clima da Tunísia encontra-se sujeito a influências mediterrânicas e saarianas. O clima mediterrâneo predomina no norte e caracteriza-se por invernos amenos e verões quentes e secos.
As temperaturas variam em função da latitude, altitude ou proximidade em relação ao Mar Mediterrâneo. As temperaturas médias são de 12 °C em Dezembro e 30 °C em Julho.

Demografia[editar]

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