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12 de janeiro de 2012

Reflexão - Colaboradora: Jose Anciães (São José dos Campos)


POR AMOR OU PELA DOR...


Pesquisando sobre o livre-arbítrio, deparei-me com a seguinte questão: Se temos escolhas, por que escolhemos viver o nosso aprendizado pelo sofrimento? O que nos leva, além do remorso, sentimento de culpa e variáveis no tema, a ficar se arrastando pela vida com toda sorte de provocações cruéis e até perversas?

Foi, então, que descobri que podemos escolher trilhar o caminho do amor ou da dor. O caminho da dor é um projeto reencarnatório baseado em nosso entendimento do momento que mesmo estando desencarnado, prevalece. Ele é baseado na nossa avaliação sobre nós mesmos, nossos sentimentos e nossa sintonia e quem manda é o EGO que está mais forte no momento da preparação para a nova encarnação. É um rascunho de uma travessia que temos que viver aqui, mas sob a égide do sofrer.

O caminho do amor, mesmo iniciando a trilha pelo projeto reencarnatório egóico, é o caminho que podemos mudar e ele vem a ser o fluxo da intenção do Universo, que pode se manifestar através de nós. Aqui o Ego não apita, apenas observa na maioria do tempo. É nesse momento que a sincronicidade se estabelece. A dualidade que é fruto do projeto livre-arbítrio do Ego, não mais rege a sua vida.

Mas esbarramos em outro problema. Como saber se estamos ou não conseguindo passar de um caminho de regência de nossa vida para o outro? Simples. Quando paramos de julgar ou de viver de passado e de expectativas de futuro. Não que sejamos proibidos de visitar essas duas pontas. Mas é o tempo que se fica nelas. O passado só se pode reeditar o seu significado, pois não são os fatos que nos aborrecem, mas sim a interpretação que fazemos deles e o futuro só pode ser construído, se pousarmos a nossa total atenção no presente.

Passar, em definitivo, para o caminho do amor, é confiar. É ter a certeza de que estamos sendo conduzidos por um amoroso condutor de nossas vidas e que estaremos sempre onde devemos estar e fazendo o que precisamos fazer......
 
Pense nisso...

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